quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Oh, vida dura!

E eu nem sei porque comecei a utilizar esse blogger como um espaço para comentar as coisas imbecis que aconteceram nos meus últimos dias, mas tudo bem.
As últimas semanas que se passaram, do dia 17 de outubro, até ontem, 11 de novembro, eu posso dizer: não morro nunca mais!
Incrivelmente, tudo começou a eclodir e uma viagem que mudaria toda a minha vida para melhor, realmente mudou, mas para pior. Pior?!? Não sei bem, acho que entre mortos e feridos salvaram-se todos. Contudo, vejam bem: você marca uma passagem, está prestes a (aliás, você pensa que está prestes) terminar o seu curso, já avisa que só fica até tal dia, no emprego e... BUM! A bomba explode!
De uma hora para outra eu ganho uma (des)orientadora que me abandona, com uma desculpa que até o coelhinho da páscoa desacredita, a coordenação do curso acha de mudar as regras: - Agora você só poderá se formar em março (final do período)! E no emprego... he,he,he... Nesses últimos instantes o capeta riu de mim. Pairou aquela dúvida: será que eu continuaria?
Realmente, até a semana retrasada, eu ficara desmontada, apática e sem forças para nada, porém tudo deu certo!
E lá vamos nós, para o tema do tópico.
Oh, vida dura!
Vida dura? Sim, vida extremamente dura! Imagine o que você fazer um TCC e ter que trabalhar em período integral, chegar em casa o bagaço, ter que pegar Aristóteles com sua "harmonia do todo", depois Platão e "o retorno da alma" e por aí se vão os dois. Certo, eu faço isso, todo santo dia e me questiono, por que meu pai não teve a sorte de acertar os 6 míseros numerozinhos da mega-sena, ou por que minha mãe não foi uma super inventora de um aparelho ultra-mega-powerpuff moderno de processar alimentos e ficou milionária?
A resposta foi imediata: POR QUE A VIDA É DURA, SUA ABIGOBAL!
Certo, ontem assistindo, pela primeira vez, "O diabo veste Prada", teve uma cena que gostei muito, ou pelo menos me fez ver a vida com olhos diferentes, e novamente me questionei: (vivo me questionando sim!)
Porque nos fazemos de vítima cada vez que alguém critica alguma coisa que não façamos corretamente? Sim, nós podemos fazer tudo direito, temos essa capacidade, mas quando erramos, os superiores criticam e são muito rígidos, aí soltamos as lamúrias:
"Porque ela/ele não me elogia. Poxa eu tento fazer tudo certo e ela/ele não vê. Exato! Tenta-se, tenta-se, tenta-se e não passa dessa tentativa eterna!
Ixi, e quantas vezes eu chorei porque um chefe me disse o diabo porque eu errei em algo? Conversa idiota, vocês devem pensar. Mas, é verdade! Fazer, encarar a crueldade e a dureza da vida, talvez seja a saída para o vale de lágrimas que fazemos da vida.
E daí, que ela/ele não te ligou? E daí que o teu orientador te abandonou? E daí que você levou um puta esporro do chefe? Isso acontece e sempre vai acontecer.
Adoro os ditados populares: "Errar é humano, persistir no erro é burrice".
Caros leitores, perdoem-me as tolices, desculpem-me também o tópico torpe, mas era o que eu tinha hoje.
Provavelmente, os próximos tópicos terão coisas mais interessantes para se ler.


Dica do dia:

- Para quem gosta de tango, acessem o disco: Adios Nonino, na www.uol.com.br/radio

Ivna Alba

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