terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Não temos pão seco!

Pessoas burras e ingratas são, praticamente, unanimidade no mundo!
Não leia isso como revolta ou desabafo, mas como constatação.
Creio que já te aconteceu, caro leitor, alguma vez teres tentado ajudar alguém que precisava muito, mas por falhas de outrem, a culpa inteira caiu em cima de ti, como se quem tivesse assinado a criação do Holocausto fosse tua própria pessoa.
Ah! Isso, geralmente, ocorre comigo, mas decidi que essa será a última vez que me disporei a fazer algo por alguém.
A nossa ideologia de solidariedade, amor ao próximo e tudo que rodeia esse universo de boas ações é muito lindo. Nossa! Chego a encher meus olhos de lágrimas doces, ao encarar tamanha bondade. Entretanto, de quinta-feira, para cá, depois de receber no rosto tamanha ingratidão, estou decidida a me fechar mais uma vez.
Vamos encarar a realidade: o ser humano, abandonado, que recebe auxílio, mas ainda prefere a mão que lhe largou sozinho e arrasa com a pessoa que lhe estendeu a mão, possui no mínimo, inúmeros parafusos a menos.
Não, a pessoa não me pediu desculpas. Muito pelo contrário!
Pelas minhas costas ela me retalhou inteira; nem procurando saber o real motivo, pelo qual as coisas deram errado. Então, caríssimo ingrato, só posso dizer que seja muito feliz com sua produção ausente, com seus falsos amigos, que tenha muito prazer em fazer trabalhos que durarão mais de 16 meses para ficar prontos.
Seja muito feliz! E se por um acaso, precisar de alguém para ajudar a sair da enrascada, não conte comigo, porque "fiado", agora, só amanhã!
Eu não sei o que dói mais, se a ingratidão ou o fato de me culpar, ou ainda o não pedido de desculpas, bem como o falatório por trás, acabando minha imagem para outras pessoas. De qualquer forma, tudo magoa e dói muito.
Eu admirei, fiz o que pude e o que não pude! Fui amiga, fiel e sincera! Tratei bem, prestativa e leal!
Então, caríssimo ingrato, de hoje em diante, não temos pão seco!

Ivna Alba

4 comentários:

disse...

Ao menos respira o alívio de ter largado a mala.
A primeira frase pode não ter sido um desabafo,mas o que estava por vir.. :D

irineu xavier cotrim disse...

o que mais nos deixa indignado? a ingratidão.

Ivna Alba disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Wagner Oliveira disse...

Senti um tapão na cara, praticamente.
E obrigado pelo seu comentário, viu?
Me identifiquei de uma maneira diferente com seu blog. Você escreve de um jeito que eu não tenho coragem, eu posso escrever exatamente a mesma coisa que você, mas eu encheria de alegorias bizarras. Deve ser medo de dar a cara a tapa.
Beijos.