sábado, 5 de dezembro de 2009

Da poesia para um amor

Caro rapaz,

Eu te peço um minuto de tua vida para ler estas poucas palavras.
Embora não pareça, eu sou aquela de modos frágeis, embaixo de uma Jericó. E, embaixo do meu travesseiro eu guardo muitos sonhos. Na verdade, eu os escondo, porque eu tenho vergonha.
Envergonho-me de sentir a face ruborizada, de ser feminina, de ser elogiada - muito embora eu goste, como toda boa moça, de ouvir elogios.
Não! Eu não tenho prospecções de formar uma família feliz, porém eu tenho desejo de construir minha vida junto a alguém, apesar de não saber se isso será possível.
Na maior parte do tempo, caro rapaz, eu sou apressada, ansiosa, dispersa, mas eu tenho muito apreço, amor e gentileza para dar, assim como desejo receber em troca.
Como eu não sou nenhum Mello Neto, para construir poesias, desfaço dos versos para criar o inverso: a prosa contínua de um moto contínuo, de um enlace que desenlace a face da minha pessoa em amor e lírica.

Ivna Alba

3 comentários:

disse...

Bacana a desfaçatez do verso para criar o inverso
me identifiquei um tanto no último parágrafo do texto

Anônimo disse...

Olá, moça bonita! Fazia tempo que eu não vinha aqui. Já estava com saudade. Espero que não tenha se esquecido que ainda tem um admirador secreto,rss.
Ao ler esta sua última postagem, eis que descubro que temos algo mais em comum: você sonha com um certo alguém... e eu - acredite - já sonhei com você.
Seja feliz aí em São Paulo. Se bem que eu suponho que você já esteja em João Pessoa para o natal, né?

Gi Caipira disse...

Dá vontade de abraçar o monitor depois de ler esse texto :D