sexta-feira, 22 de maio de 2009

Trague, mas não solte!

Esse título precisa tanto de uma exclamação, quanto preciso de uma paixão hoje. Paixão? Não, eu diria de um amor que seja possível. Não me interpretem tão mal assim. Alguns erram hoje, acertam amanhã e assim a vida é feita de momentos felizes, eternos, ruins e horrendos.
Quiçá eu tenha acertado na dose, mas errado o alvo, da primeira vez. E agora?
Já se permitiram não amar, alguma vez? É o que pode existir de mais desunamo na vida. E o pior, destrutivo consigo mesmo.
Se é para ficar sozinho, que se faça, mas nunca se diga: - Por hoje chega! ou: - Fechado para balanço!
Se é balanço que se quer fazer, o faça, mas deixe novas mercadorias entrarem na sua bodeguinha, talvez uma delas faça sucesso e lhe renove os ares, dê a você novas esperanças, lhe faça regozijar um pouco mais a vida e dos momentos felizes e inesquecíveis.
Estou deixando que ele me bata à porta dessa vez.
Acredito merecer um pouquinho de sorriso, diante de dias tão pesados.
E onde fica o trago nessa parte?
Exatamente nisso: viver o possível, sabendo que ele é impossível.
Contudo, será realmente impossível? E quem o saberá?
A construção de conjecturas em minha mente é como a Torre de Babel. Parece nunca acabar e some em meio às nuvens que carrego dentro do peito.
Pelo menos, dessa vez, sei que estou me permitindo ao amor, à paixão, mas sem chegar a tão alto mar.

Ivna Alba

2 comentários:

arina.alba@gmail.com disse...

Eu entendi a seriedade do teu texto, mas nao pude deixar de gargalhar com essa parte de "deixar entrar novas mercadorias na sua bodeguinha" kkkkkkk Duplo sentido ou inocencia? So sei que ainda estou morrendo de rir kkkkkkk

Unknown disse...

eh a parte da bodeguinha é um sucesso! kkk masssssssss falando sério, mais uma das minhas célebres frases: Apaixonar-se é inevitável, mas a cegueira é opcional!