Talvez, seja a próxima rajada de vento...
sábado, 29 de novembro de 2008
Como bolha...
Talvez, seja a próxima rajada de vento...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Viva la vida!
Desligarei em poucos instantes o meu pc, pegarei minha bolsa, acenderei o cigarro, entornarei o último gole de café gelado, sentirei o gosto forte da bebida descendo por toda minha garganta, esôfago, até chegar aos percalços dos ácidos estomacais, mas o que importa mesmo, é que vivamos a vida!
Viva a vida, mesmo com o coração esmagado e repartido.
No momento, junto os cacos dele para colar em casa.
Ivna Alba
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Opressão
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Branco
E era chegada a hora da partida. Mas, que partida é essa que avassala seu coração? Que despedida é essa que se tem, onde não se pode pensar em mais nada, a não ser na falta que se sentirá das pessoas.
Olhar para frente não é uma tarefa fácil, olhar o mundo de frente muito menos, embora se faça um esforço para se tomar a realidade nas mãos, acariciá-la e tomar-se inteiramente de um carinho pela fantasia. Obra do labirinto da vida, nos colocar em uma posição difícil, rodeando as lacunas da alma, em busca de alguma paz, algum amor, alguma sobrevida dentro de nossos espíritos.
“Ontem à noite, eu chorei”. Ela me disse sem pestanejar, sem palpitar na língua, sem salivas a escorrer pelos cantos das papilas, sem ranger de dentes, serenamente esculpida em ares de eterna sincronia com o branco das paredes. Quiçá um tanto mórbida, mas enfim tranquila. “Eu ouvi”. Respondi-lhe depois de dez minutos em completo e total silêncio. Que mais eu poderia fazer? Abraçar-lhe depois de não lhe conceder o mesmo carinho, mais?
“Chove”. Interrompia a minha mente vazia, suas palavras. Como se eu mesmo quisesse que ela se intrometesse em minhas divagações sobre o fim incessante daquela tortura inútil e imbecil.
Lembro-me do branco.
Lembro-me das últimas letras.
Lembro-me das não lembranças, as cortinas voando pela sala toda branca, bolinando o sofá branco, varrendo a penugem do tapete branco, dos livros intocados na estante branca, das paredes brancas, do teto abraçando o lustre branco em minha direção e lembro-me do vento.
Depois tudo se tornou um eco de recordações, as quais eu já não sabia.
Na mesa os pratos do café, tudo em branco e acrílico, no centro nada mais que uma geléia rubi.
“Senta-te”!
Mergulhei, então, no corpo dela, sem saber ao certo onde eu deveria chegar, mas desdobrei-lhe cada parte das entranhas, cada visgo de secreção, cada pêlo, cada dobra de derme, cada estalar de pestanas, cada lágrima fugidia, cada batida intensa do coração, cada subir e descer dos pulmões e trabalhei profundamente nos seus alvéolos, querendo sê-los.
“Bruxa! Bruxa! Bruxa! Bruxa! Bruxa! Bruxa! Bruxa!” Repeti milhões de vezes, para que eu soubesse de quem se tratava, por fim choraminguei em cima da geléia rubi, balbuciando um “eu te amo” miseravelmente apaixonado, descascado em trezentas toneladas de dores no peito.
Acordei com a mão dela em meus ombros, sacudindo meu corpo, pedindo para que eu parasse de chorar em vão.
Ela estava ali.
Ivna Alba
Um pouco de enogastronomia para o Natal!
Se a minha condição financeira fosse realmente boa, eu sempre daria vinhos a todos que desejo presentear, entretanto, penso que um bom vinho deve ser acompanhado de outro "regalo". E por que não? Uma difícil escolha seria combinar um chocolate maravilhoso com um vinho de tal sabor.
Eis aqui, algumas dicas que encontrei em um site:
Dicas de harmonização - vinho e chocolate
Vinho Banyuls – vinho doce fortificado elaborado na região de Roussillon, na França é o vinho preferido dos enólogos, enófilos e mestres confeiteiros para uma perfeita harmonização com o chocolate.
Vinho do Porto – vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro em Portugal, esse vinho oferece uma gama enorme de harmonizações com chocolate.
Vinho Jerez – vinho fortificado de características bastante peculiares, é produzido na região de Andaluzia, na Espanha, é bom para acompanhar o chocolate, pois proporciona uma lavagem na boca realçando o sabor doce do chocolate.
Casando os sabores, e dependendo para quem for para o presente, sua noite natalina pode ser muito mais proveitosa!
Ivna Alba
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Oh, vida dura!
Dica do dia:
- Para quem gosta de tango, acessem o disco: Adios Nonino, na www.uol.com.br/radio
Ivna Alba
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Bem solto...
Desejo de olhar o mundo lá fora...
Anseio de esquecer a alegria que tive aqui dentro...
Desejo de esquecer que um dia, eu acreditei que dois poderiam ser apenas um.
Oh! Derradeira primavera...
Ivna Alba
domingo, 9 de novembro de 2008
Incognoscíveis
Mesmo com o pouco de estrada percorrida, que tenho, observo alguns modos de comportamento humano e me questiono: por quê?
Bem, o homem é uma criatura, que com o passar do tempo, se transforma, cada vez mais, em concha. O silêncio, parece ser a melhor maneira, deste homem se pronunciar, perante algumas situações, como se a forma mais natural de alguém descobrir o que ele pensa, seja através da mudez, da ausência de uma silhueta, que seja, de som, atitudes, ou o que venha ele a fazer.
Sim, é mister que eu compreenda, agora, que eu seja vidente, também, para descobrir, enfim o que se passa na cabeça de todas as pessoas deste mundo, com as quais me relaciono.
E, assim, nós complicamos a vida! Deixamos de aproveitar inúmeras ocasiões de felicidade, ficamos presos, encarceramos nosso desejos, sentidos, sorrisos, tristezas, encerramos no nosso âmago uma porção de emoções que poderiam ser liberadas e eclodir em inúmeros momentos sublimes de um instante ímpar e alegre.
E destarte se vão os anos... se vão os sorrisos... se vai a vida...
Isso é viver?
Ivna Alba
domingo, 2 de novembro de 2008
Ao som do Tom, declaro...
Amor não avisa quando vai sentar na sua poltrona mais confortável. O amor não vai lhe deixar inconstante, diante da aurora.
Ele vai se aconchegar, do modo mais quieto e intenso. Deixei-me cair, por fim, em tuas mãos, tão apaixonada como nunca, tão irradiante, esperançosa e deslumbrada com o poder que tens de me fazer, nem que seja por uma noite, a mulher mais feliz do mundo.
E se estou sendo tão ligeira em expressar isso, não tenhas medo, meu amor! Apenas escute-me por estas letras tão sorrateiras, que escorregam da ponta de minha caneta, neste papel tão simples, mas carregado de algo tão denso e completo.
Dou-me a ti! Dedico-me por inteiro, sem medos, sem restrições e completamente certa do que diz meu âmago: Que, enfim, amo-te!
Ivna Alba