Ensaio do ato de negar-se

Quando, exatamente, começamos a negar nossa essência pelas pessoas, coisas e pela própria exigência das nossas existências? Quando? 
É difícil descobrirmos isso e quando nos damos conta, o nosso devir já está embalsamado naquela lacuna mais profunda das nossas memórias. E quanta infelicidade isso traz... 
A pergunta básica, "Quem sou eu?", que muitas vezes não encontra resposta, também não a obtem, pois já não encontra a essência perdida pelo mesmo ato de negar-se. 
As vezes, mais vale uma liberdade sozinha, que outra conjunta. 
Acredito, que ao sentir essa vontade de potência que ressurge em nosso âmago, essa vontade de sentir-se livre das negações a nós mesmo, é a hora de partir. É a hora de dizer adeus, sem desculpas, nem remorsos e corações repletos de esperanças saudáveis. 
Por que vale a pena ser feliz consigo mesmo e nunca negar sua essência e suas opiniões!
Tom Jobim cantou: amor em paz. 
E desejo a solidão em paz!


Ivna Alba

Comentários

Wagner Oliveira disse…
"As vezes, mais vale uma liberdade sozinha, que outra conjunta."
Eu penso exatamente assim, mas os outros chamam isso de medo. Vai entender.
Ficou muito bom o layout novo do blog.
Beijos!
Wagner Oliveira disse…
Faz favor de postar logo um texto novo? Isso é um abuso com seus fãs!
hahahaha

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