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Mostrando postagens de outubro, 2009

E então, meu amigo...

Então, quando as coisas apertam, eu sento e choro um pouquinho. E o mundo não parece tão grande, nem tão pequeno... A lágrima derreterá antes que eu me vá, deixando um lastro de rigidez e frialdade em meu peito. Assim como o barco que vai e volta, penso que tudo não passa de maré. Ivna Alba

As coisas do mundo, como são...

E cá estou eu, em meio à sala/cozinha gelada da minha casa, com o note aceso, minha caneca, lápis e bloco da pinacoteca, enquanto penso em como as coisas se romperam e os meus sonhos saltaram em meu colo, repentinamente, com a selvageria de um leão corrompido pela fome instintiva. Há três meses atrás e quatorze dias atrás eu me achava sorumbática, em algum lugar distante dessa cidade ensandecida, e pensava: "Quando será o momento?" Como sou dada às viagens sem explicações, bem como decisões bruscas e imediatas, aqui estou eu. Por mais que as adversidades sejam gigantescas, decidi-me a não discar o número das mesmas, muito menos dar-lhes a menor importância. Se eu o fizer, para que vim parar aqui? A frase de ordem, desde minha partida e chegada tem sido: Seguir em frente, não importa o que se vá enfrentar. E, talvez por isso mesmo, não tenha sentido os efeitos vorazes da realidade. Claro que eu sei tudo o que está se passando a minha volta, obviamente reconheço os tortuosos de...

Quanta indiferença...

O que lhe acontece quando está tão triste assim? Ninguém deveria morrer de dor, nem muito menos de solidão. Nenhuma pessoa deveria ter o peito cortado pela tristeza. Não deveríamos conviver com a desconsideração, muito menos com o aperto no coração. Mas, quanta indiferença... Quanta indiferença... Eu gosto de fazer a diferença, da melhor maneira possível. E quando não dá para fazê-la? Aí, meu caro amigo, eu chamar-lhe-ei para o bar mais próximo. E na loura mais gelada, no copo cheio de ar brindaremos ao amanhã. E que ele traga muitas gargalhadas, esperanças e o sonho do futuro do depois de amanhã. Porque se somos incompletos, que nessa incompletude sejamos serenos, e despertemos para o que há de melhor do cotidiano. Ivna Alba

As fotos

Fotos, indubitavelmente, são os piores paliativos contra a saudade! Olhando certas imagens que fotografei do pôr-do-sol do apartamento da minha nona, minha ex-moradia, senti uma certa saudade de ver aquelas belas visões e me deixar levar por horas, pelos desenhos refeitos por cada nuvem, entrecortando os raios, emuldurando novas paisagens de um 2009 que não poderia imaginar ser tão bom. Mas, tudo é uma grande medida paliativa, como já falei! Lembrando que, estando lá, não era feliz, começo a repensar em muitas coisas, esquecimentos - que para algumas pessoas - eram tidos como falta de consideração, contudo nunca foram. Sinto-me imprestável quando gosto de alguém e falho com a pessoa, por puro esquecimento e isso me faz sentir uma impotência desgraçada. Cobro-me todo santo dia mais perfeição e quando não consigo atingi-la, minhas forças se esvaem por algum ralo das horas, marcadas no cuco. Maldita imperfeição e esquecimento! Tentar reparar as faltas, isso é o que tento fazer e peço desc...