Eu, criança morna, Que ao júbilo de tua azáfama Deixei escorrer, em teu último copo, a vida. Eu, moça fervente, Que dos teus simples olhos castanhos Apanhei as alegrias e Compreendi os anseios. Eu, senhora pálida, Que da tua cativa coragem Olhei, no fundo do tempo, as horas. Bradei aos ventos, isentos de paz. Ergue, vida! Contempla tua crua realidade. Varre das tuas escadas A água do meu caudal que libertaste! Ivna Alba