A humanidade lançada às redes do destino inexorável. O temor que se apodera dos homens desde que foi implantada a consciência cristã, no mundo. A sensação de culpa, pecado, vergonha, piedade, misericórdia e clemência. É disso que em uma breve leitura se faz, imediatamente, do quadro de Pieter Bruegel, O triunfo da morte. Don DeLillo, em 1936, já faria seus comentários sobre a obra, datada de 1562, e que se encontra em Madrid, no Museo del Prado. A tela, muitos antes de ser uma esplendorosa arte, amparada pelo Feio e Grotesco, denota uma espécie de Dança Macabra entre a vida e o confronto final com o derradeiro suspiro. É a luta, a batalha que cada um deve travar por todos os segundos em que sente seu inspirar e expirar. Da forma como se observa, pode se destacar o temor e o terror das massas pecadoras, diante a iminência do transpasse, que certamente não era bem acolhido na época. Talvez ele nunca o seja. É remetida constantemente a idéia de destruição, em todas as partes, inclusive no...